Em todas as plantas de etanol celulósico do mundo o desafio tem sido o mesmo: o pré-tratamento. Apesar de, inicialmente, ser considerada uma etapa simples, Raízen, Granbio, Poet, Beta Renewables, Abengoa (usina comprada pela Synata Bio) e DuPont – as seis plantas de E2G em escala comercial – têm encontrado dificuldades nessa fase de produção.
A etapa que, inicialmente, parecia ser uma das mais simples dentro de uma planta de etanol celulósico, tem dado mais trabalho do que se esperava e atrasado significativamente as metas iniciais de todos os seis grandes projetos de etanol celulósico em andamento pelo mundo.
O comportamento das três tecnologias utilizadas no pré-tratamento por estas seis empresas foi alvo de um comparativo de vantagens e desvantagens. A análise levantou o que cada tecnologia pode trazer para reduzir os custos do processo de produção do etanol de segunda geração.
As premissas-chave para traçar o comportamento de cada um dos pré-tratamentos foram baseadas em entrevistas primárias com mais de 80 desenvolvedores de tecnologia, literatura acadêmica e estudos de terceiros.
Nenhum dos métodos de desconstrução da parede lignocelulósica hoje é universalmente mais vantajoso do que o outro, e cada um varia no processo de produção, dependendo do tipo de matéria-prima, e de uma série de outros fatores.
“Alguns destes métodos, contudo, mostram-se promissores e podem beneficiar-se de futuros desenvolvimentos”
Fonte: https://www.novacana.com/n/etanol/2-geracao-celulose/dilema-etanol-2g-desafios-materia-prima-celulosica-260117/