A indústria vinculada ao agronegócio repre¬senta 39% do PIB do setor. Atenta a isso, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) desenvolve, desde 2013, o Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro).
Feito em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o estudo avalia a percepção das indústrias de insumos e transformação ligadas ao Agro, além das cooperativas e produtores, em relação a uma série de indicadores econômicos e de competitividade do setor.
No terceiro trimestre de 2016, o índice alcançou 106,3 pontos – um recorde na história do indicador. A alta foi de 4,2 pontos em relação ao trimestre anterior. De acordo com a metodologia da pesquisa, uma pontuação igual a 100 pontos corresponde à neutralidade. Acima disso, o resultado indica confiança.
O objetivo da análise é auxiliar as indústrias, os produtores e governos, contribuindo assim para que sejam to¬madas as melhores decisões em benefício do setor e da sociedade brasileira.
Principais altas
Entre as variáveis que contribuíram para o resultado do ICAgro, o destaque ficou com o item “economia do Brasil”, com alta de 14 pontos, atingindo um patamar de 98 pontos, marca superior a qualquer sondagem anterior.
“Mesmo com o crescimento da preocupação com a queda dos preços, por exemplo, a confiança de que o Brasil sairá da maior crise econômica de sua história sustentou o índice em níveis elevados”, disse Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Entretanto, o executivo alertou que o clima de confiança só deverá se manter com a aprovação e a execução de reformas estruturais propostas pelo Governo Federal.
Os índices de confiança dos produtores agropecuários e das indústrias Antes e Depois da Porteira – fornecedores de insumos e empresas de alimentos, respectivamente – também retratam o otimismo do setor.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca que a confiança do produtor agropecuário, que fechou em 108,2 pontos e registrou o quinto aumento trimestral consecutivo, foi influenciada por situações positivas para culturas que antes vinham sendo castigadas, como a cana-de- açúcar, o café e a laranja. Essa melhoria compensou a queda nas cotações de grãos.
“O clima mais favorável ao plantio também ajuda, já que os últimos anos foram marcados por quebras de safras de diferentes produtos em diferentes estados e traz uma boa expectativa quanto à produtividade para a safra 2016/17”, ressalta o executivo da OCB.
Setores em alerta
Os fornecedores de insumos agropecuários (indústria Antes da Porteira) fecharam o terceiro trimestre com 108,2 pontos, 6,4 pontos a mais que o resultado anterior. Os setores de fertilizantes e defensivos agrícolas contribuíram para o otimismo.
No entanto, neste elo da cadeia, as condições específicas do negócio preocupam e podem afetar o agronegócio de forma geral – assim como os preços dos grãos para a próxima safra.
Já, a indústria Depois da Porteira (Alimentos), conseguiu sustentar o otimismo e a avaliação positiva que conquistou no trimestre anterior – depois de registrar pontuação abaixo dos 100 pontos por oito trimestres consecutivos – e avança 2,8 pontos, fechando o período com 103,4 pontos.
No entanto, a recuperação do consumo mais lenta do que a esperada limitou ganhos mais expressivos de confiança.
Fonte: Globorural
Feito em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o estudo avalia a percepção das indústrias de insumos e transformação ligadas ao Agro, além das cooperativas e produtores, em relação a uma série de indicadores econômicos e de competitividade do setor.
No terceiro trimestre de 2016, o índice alcançou 106,3 pontos – um recorde na história do indicador. A alta foi de 4,2 pontos em relação ao trimestre anterior. De acordo com a metodologia da pesquisa, uma pontuação igual a 100 pontos corresponde à neutralidade. Acima disso, o resultado indica confiança.
O objetivo da análise é auxiliar as indústrias, os produtores e governos, contribuindo assim para que sejam to¬madas as melhores decisões em benefício do setor e da sociedade brasileira.
Principais altas
Entre as variáveis que contribuíram para o resultado do ICAgro, o destaque ficou com o item “economia do Brasil”, com alta de 14 pontos, atingindo um patamar de 98 pontos, marca superior a qualquer sondagem anterior.
“Mesmo com o crescimento da preocupação com a queda dos preços, por exemplo, a confiança de que o Brasil sairá da maior crise econômica de sua história sustentou o índice em níveis elevados”, disse Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Entretanto, o executivo alertou que o clima de confiança só deverá se manter com a aprovação e a execução de reformas estruturais propostas pelo Governo Federal.
Os índices de confiança dos produtores agropecuários e das indústrias Antes e Depois da Porteira – fornecedores de insumos e empresas de alimentos, respectivamente – também retratam o otimismo do setor.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca que a confiança do produtor agropecuário, que fechou em 108,2 pontos e registrou o quinto aumento trimestral consecutivo, foi influenciada por situações positivas para culturas que antes vinham sendo castigadas, como a cana-de- açúcar, o café e a laranja. Essa melhoria compensou a queda nas cotações de grãos.
“O clima mais favorável ao plantio também ajuda, já que os últimos anos foram marcados por quebras de safras de diferentes produtos em diferentes estados e traz uma boa expectativa quanto à produtividade para a safra 2016/17”, ressalta o executivo da OCB.
Setores em alerta
Os fornecedores de insumos agropecuários (indústria Antes da Porteira) fecharam o terceiro trimestre com 108,2 pontos, 6,4 pontos a mais que o resultado anterior. Os setores de fertilizantes e defensivos agrícolas contribuíram para o otimismo.
No entanto, neste elo da cadeia, as condições específicas do negócio preocupam e podem afetar o agronegócio de forma geral – assim como os preços dos grãos para a próxima safra.
Já, a indústria Depois da Porteira (Alimentos), conseguiu sustentar o otimismo e a avaliação positiva que conquistou no trimestre anterior – depois de registrar pontuação abaixo dos 100 pontos por oito trimestres consecutivos – e avança 2,8 pontos, fechando o período com 103,4 pontos.
No entanto, a recuperação do consumo mais lenta do que a esperada limitou ganhos mais expressivos de confiança.
Fonte: Globorural