A reestruturação financeira da Abengoa Bioenergia deve envolver a venda das duas unidades produtoras localizadas no interior paulista, disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o diretor e porta-voz da companhia, Rogério Abreu dos Santos. "Com a situação da matriz equacionada, a tendência é de que as usinas do Brasil sejam vendidas", disse, referindo-se ao processo que se arrasta na Espanha e que deve ser concluído até o fim de outubro. As duas usinas da empresa ficam no interior de São Paulo, uma em Pirassununga e outra em São João da Boa Vista.
No último dia 11 de agosto, a matriz espanhola informou ter chegado a um acordo com seus credores e fundos de investimento para a reestruturação da dívida da companhia e injeção de capital de cerca de € 655 milhões.
A concordância de 75% dos credores, contudo, não foi alcançada, mas a expectativa é de que isso ocorra até 28 de outubro. "Está se caminhando para isso", garantiu Abreu dos Santos. Conforme o executivo, uma vez aprovado o plano, a Abengoa voltará a focar seus negócios em engenharia, desfazendo-se, assim, das operações sucroenergéticas no País. Em outras partes do mundo esse movimento já teve início, como nos Estados Unidos, onde a Abengoa vendeu, na última semana, cinco plantas da etanol por US$ 357 milhões.
Já no Brasil, o processo se arrasta desde o início do ano, e Abreu dos Santos admitiu que a expectativa era de que a conclusão ocorresse ainda no primeiro semestre. Mesmo assim, o diretor afirmou que a maior parte das dívidas já foi reestruturada. "Concluímos com os bancos que detinham dívidas menores. Com eles já temos os acordos feitos, os planos definidos. Com os quatro grandes bancos, estamos evoluindo dentro da normalidade", disse, acrescentando que essas quatro instituições são Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Braço sucroenergético do conglomerado espanhol, a Abengoa Bioenergia chegou ao País em 2007 ao adquirir o controle da Dedini Agro por R$ 1,3 bilhão e assumir R$ 730 milhões em dívidas. Nas duas usinas da empresa no interior de São Paulo a capacidade instalada é de quase 7 milhões de toneladas de cana por safra.
No atual ciclo, iniciado oficialmente em 1º de abril, a empresa deve registrar moagem de 5,86 milhões de toneladas, ligeiramente acima da temporada anterior. De acordo com Abreu dos Santos, apesar de adversidades climáticas, o cronograma de safra se mantém, e a previsão é de que a colheita se encerre em dezembro (O Estado de S.Paulo, 30/8/16)
No último dia 11 de agosto, a matriz espanhola informou ter chegado a um acordo com seus credores e fundos de investimento para a reestruturação da dívida da companhia e injeção de capital de cerca de € 655 milhões.
A concordância de 75% dos credores, contudo, não foi alcançada, mas a expectativa é de que isso ocorra até 28 de outubro. "Está se caminhando para isso", garantiu Abreu dos Santos. Conforme o executivo, uma vez aprovado o plano, a Abengoa voltará a focar seus negócios em engenharia, desfazendo-se, assim, das operações sucroenergéticas no País. Em outras partes do mundo esse movimento já teve início, como nos Estados Unidos, onde a Abengoa vendeu, na última semana, cinco plantas da etanol por US$ 357 milhões.
Já no Brasil, o processo se arrasta desde o início do ano, e Abreu dos Santos admitiu que a expectativa era de que a conclusão ocorresse ainda no primeiro semestre. Mesmo assim, o diretor afirmou que a maior parte das dívidas já foi reestruturada. "Concluímos com os bancos que detinham dívidas menores. Com eles já temos os acordos feitos, os planos definidos. Com os quatro grandes bancos, estamos evoluindo dentro da normalidade", disse, acrescentando que essas quatro instituições são Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Braço sucroenergético do conglomerado espanhol, a Abengoa Bioenergia chegou ao País em 2007 ao adquirir o controle da Dedini Agro por R$ 1,3 bilhão e assumir R$ 730 milhões em dívidas. Nas duas usinas da empresa no interior de São Paulo a capacidade instalada é de quase 7 milhões de toneladas de cana por safra.
No atual ciclo, iniciado oficialmente em 1º de abril, a empresa deve registrar moagem de 5,86 milhões de toneladas, ligeiramente acima da temporada anterior. De acordo com Abreu dos Santos, apesar de adversidades climáticas, o cronograma de safra se mantém, e a previsão é de que a colheita se encerre em dezembro (O Estado de S.Paulo, 30/8/16)
Fonte: http://www.brasilagro.com.br/conteudo/abengoa-bioenergia-deve-vender-usinas-em-reestruturacao.html#.V8Vu45grLcs